poesia, Carlos Lopes Pires

terça-feira, 9 de outubro de 2018


poeta

lentamente o orvalho
as casas guardando o quente bafo
dos animais

as árvores sossegadas
as aves escutando os barcos
em silêncio nas docas

mas tu
ó filho de ninguém
tu vives nas mágoas
e em todas as bocas

                (poema impublicável) 

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