não importa que se tenham ido
ou que alguma coisa
muito forte
os tenha levado de nós
voltamos sempre àqueles
que nos dão a beber
as coisas que não se alcançam
(in a noite que nenhuma mão alcança)
não posso pedir-te que venhas comigo. nem posso pedir-te que vejas o mesmo que eu vejo. cada qual transporta a si mesmo. também não posso pedir-te que saibas do que eu sei e que todos os dias me acontece desde há muito. repara: estou cego e um cego não pode pedir aos outros que vejam o que ele mesmo não sabe que vê.