de vista alguém
neste ano que agora passa
um lugar a menos na mesa
na rua ou no autocarro
uma voz que já só vive
nos retratos
uma ausência
que agora notamos mais
na forma de um desgosto
ou no vazio sentido no peito
porque possivelmente
já que todas as
presenças
ocupam partes do
nosso corpoe depois são como as maçãs
em falta numa árvore
possivelmente
desejamos que no próximo ano
se mantenha tudo como está
as mesmas árvores
as mesmas aves
e as mesmas mãos que definem
cada um
dos nossos amigos
e possivelmente sabemos
que jamais será assim
Que este Novo Ano de calendário terrestre te traga as maiores realizações pessoais, profissionais e... muita POESIA. O teu 28º livro de poesia aí está já no prelo (confirma-se Março para a sua apresentação ao povo?), mas os teus amigos e leitores já assumiram uma certeza. Enquanto por cá andares, todos os anos publicarás um livro de Poesia.
ResponderEliminarMuitas Felicidades, caro amigo.
(respondi-te a este poema por emeile), se calhar até já o viste!)
A Olga RReis no Facebook usou este poema para fazer uma homenagem ao pai dela, recentemente falecido.
ResponderEliminarVou ver se coloco aqui o endereço dessa partilha. Autor devidamente identificado.
https://www.facebook.com/olga.reis.568/posts/1174990465984501
ResponderEliminar