não posso pedir-te que venhas comigo. nem posso pedir-te que vejas o mesmo que eu vejo. cada qual transporta a si mesmo. também não posso pedir-te que saibas do que eu sei e que todos os dias me acontece desde há muito. repara: estou cego e um cego não pode pedir aos outros que vejam o que ele mesmo não sabe que vê.
poesia, Carlos Lopes Pires
domingo, 31 de março de 2019
voltamos sempre aos amigos não importa que se tenham ido ou que alguma coisa muito forte os tenha levado de nós voltamos sempre àqueles que nos dão a beber as coisas que não se alcançam
Sem comentários:
Enviar um comentário