creio em tudo o que cai
creio na harmonia do chão
e seus derivados
creio nas formigas
não creio na gramática
do que está em cima ou voa
pois tudo os atrai para baixo
mas creio no silêncio
que é uma criatura do chão
assim os insectos
que se movem entre as coisas
e as tuas mãos de lama
creio no pó das estradas
(in a minha poesia é uma ignorância, 2017)
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