não posso pedir-te que venhas comigo. nem posso pedir-te que vejas o mesmo que eu vejo. cada qual transporta a si mesmo. também não posso pedir-te que saibas do que eu sei e que todos os dias me acontece desde há muito. repara: estou cego e um cego não pode pedir aos outros que vejam o que ele mesmo não sabe que vê.
poesia, Carlos Lopes Pires
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Do distante ano 1992, um poema nunca publicado.
Acuso-te
A ti acuso,
e a quantos te acompanham, de todos os crimes cometidos e dos ainda guardados e por fazer.
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