que me digas
eis a tua hora e nela a madrugada
a mão que susteve a outra
redonda em tudo o que tocou
da noite antiga a chuva
e assim o que doeu
que me digas
cada poema escrito no coração
mas nunca em parte incerta
que me digas também
quem te pareço
de quem são estas feridas
e a oração em silêncio
e porque é tarde
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