não posso pedir-te que venhas comigo. nem posso pedir-te que vejas o mesmo que eu vejo. cada qual transporta a si mesmo. também não posso pedir-te que saibas do que eu sei e que todos os dias me acontece desde há muito. repara: estou cego e um cego não pode pedir aos outros que vejam o que ele mesmo não sabe que vê.
poesia, Carlos Lopes Pires
segunda-feira, 19 de março de 2018
psalmus 12 fosse este o tempo das águas e da tua mão redonda no meu coração senhor
de uma vida que fosse
uma pequena fresta na luz do meu amor que desde há muito não te conhece
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