é noite
e chove sobre a humanidade
gritos de sangue e dor
debatem-se na água das poças e na lama
hoje a vida suspende-se por instantes
olhares de água e mãos de vento suadas
entram pelas casas dentro:
pedem-te lágrimas de silêncio.
apaga a lareira. põe-te fora de casa
e arrefece. enche-te de frio e adoece:quanto faças em nada se aproxima
ou acrescenta:
no lado de lá da vida
a morte pulsa como um vulcão
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